Sem começar o já começado
Pego na caneta, penso, vejo-te em mim
Numa historia de amor inigualado
Sem principio, meio ou fim
Mulher crescida, na vida dura
Lutadora, por vezes vencida
Em teus braços, menina, sou ternura
Sou criança, de mulher sou despida
Aragem sem tristeza, sem dor
De mau, fica da porta para fora
Sentir-te na pele, minha pele, és amor
Que fica cá dentro o resto vai embora
A clareira de um tal caminho
Que não sei onde termina
Sei que tenho como destino
Sonhar esse sol que me ilumina
Tudo faço para te procurar
Que estupidez, por amor sou louca
Corro o mundo para te achar
Te encontrar e saciar a água na boca
Chamem-lhe insensatez, por tanto te desejar
Delírio, insanidade, demência
O certo, ou incerto, o ir ou o quebrar
Vivo-te sem regra, sem coerência
Não sei em que sentido vou
O sentido tanto me faz
O cálice da vida, a mim chegou
O resto ficou lá atrás
Sem palavras para explicar
De que vale, sem tanto valer
Palavras levam-nas o vento num bailar
É dança de significados, ternuras, onde o amor vai prevalecer
Não fujo, não me sei esconder
Escrevo, porque não sei falar
Digo, o que acredito me pertencer
Sangro alma, por tanto te amar
Pego na caneta, penso, vejo-te em mim
Numa historia de amor inigualado
Sem principio, meio ou fim
Mulher crescida, na vida dura
Lutadora, por vezes vencida
Em teus braços, menina, sou ternura
Sou criança, de mulher sou despida
Aragem sem tristeza, sem dor
De mau, fica da porta para fora
Sentir-te na pele, minha pele, és amor
Que fica cá dentro o resto vai embora
A clareira de um tal caminho
Que não sei onde termina
Sei que tenho como destino
Sonhar esse sol que me ilumina
Tudo faço para te procurar
Que estupidez, por amor sou louca
Corro o mundo para te achar
Te encontrar e saciar a água na boca
Chamem-lhe insensatez, por tanto te desejar
Delírio, insanidade, demência
O certo, ou incerto, o ir ou o quebrar
Vivo-te sem regra, sem coerência
Não sei em que sentido vou
O sentido tanto me faz
O cálice da vida, a mim chegou
O resto ficou lá atrás
Sem palavras para explicar
De que vale, sem tanto valer
Palavras levam-nas o vento num bailar
É dança de significados, ternuras, onde o amor vai prevalecer
Não fujo, não me sei esconder
Escrevo, porque não sei falar
Digo, o que acredito me pertencer
Sangro alma, por tanto te amar
VF(25.03.2009)